A maconha como solução para o Oriente Médio
Terça, 31 de outubro de 2006, 07h57
Wálter Maierovitch, do IBGF
Depois dos encontros "Pic-nic com Maconha", ocorrido em TelAviv, e "Paz e Drogas no Oriente Médio", em Jerusalém, aconteceu na última semana o "Joint Árabe-israelense", no famoso campus Beit Mayersdorf da Universidade de Jerusalém (Monte Scopus). O assunto: a questão da paz e as políticas de drogas para o Oriente Médio. A conclusão: a maconha e o haxixe seriam bons instrumentos para a construção da paz.
O evento foi organizado pelo partido político Ale-Yarok (Folha Verde), liderado por Boaz Wechtel. Além de estudantes, estavam presentes ativistas pela paz árabes e israelenses.
Para os organizadores e alguns ativistas, "na busca da paz na região, a maconha e o haxixe (hashish na língua hebraica - o haxixe é a resina extraída da folha e inflorescências da cannabis fêmea) têm papel fundamental, uma vez que aliviam tensões. As principais conclusões do encontro são as seguintes:
1- A maconha e o haxixe tornam as pessoas menos agressivas e dialogam com os espírito desarmado;
2- A legalização representaria um duro golpe contra o terrorismo, pois o tráfico de haxixe representa fonte de financiamento do Hezbolá.
3- A legalização do plantio de maconha ajudaria os agricultores da região que vêm experimentando prejuízos há anos.
Walter Fanganiello Maierovitch é colunista da revista Carta Capital e presidente do Instituto Giovanni Falcone (www.ibgf.org.br).
Terra Magazine