Friday, November 03, 2006

Os dez filmes que precedem o suícídio (ten films you should watch before you kill yourself)


Ok, confesso que não ando no que eu chamaria de os meus dias mais alegres, mas fazer o que quando nem a NET salva, pelo contrário, quando se liga a televisão e está passando um filme de cortar os pulsos...e por completa falta de opção e masoquismo você assiste de novo até o fim.
Bem, pelo menos o filme me inspirou a escrever...a escrever uma lista dos 10 filmes que mais me deprimem.
ATENÇÃO!! NUNCA, JAMAIS, EM QUALQUER HIPÓTESE veja todos eles no mesmo dia...o risco de você pular da janela e vir puxar o meu pé à noite é muito grande!!
1 - Requiem para um sonho (Requiem for a dream, 2000)
A jornada profunda no mundo das drogas através de dois personagens principais. A mãe torna-se viciada em comprimidos para emagracer, enquanto o filho injeta-se todos os dias com seus amigos. Suas vidas logo se tornarão um inferno e seus destinos prometem não ser dos melhores.
Disparado o filme mais opressivo que eu já vi! Mas as imagens são lindas, de um lirismo corrosivo, eu diria.
2 - Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas, 1995)
Ben Sanderson (Nicolas Cage) é um alcólatatra que acaba de ser demitido da produção de um filme. Deprimido, Ben dirige até Los Angeles decidido a beber até morrer. Lá ele conhece uma prostituta ao qual se apaixona (Elisabeth Shue), desenvolvendo uma relação de respeito em relação a vida que levam: ele bebendo cada dia mais e ela se prostituindo.
3 - Crash, no limite (Crash, 2004)
O roubo de um carro de luxo provoca o encontro de pessoas das mais variadas classes sociais e origens étnicas em Los Angeles. Com Sandra Bullock, Don Cheadle, Thandie Newton, Ryan Phillippe, Matt Dillon e Brendan Fraser. Vencedor de 3 Oscars.
4 - Brilho eterno de uma mente sem lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004)
Jim Carrey interpreta Joel, um marido magoado por sua esposa tê-lo deletado (literalmente) de sua memória. Inconformado, resolve retribuir na mesma moeda e procura o Doutor Howard Mierzwiak para passar pela mesma experiência. No decorrer da operação, Joel percebe que, na verdade, ele não quer excluir Clementine de sua vida, e sim manter bem viva em sua memória os momentos em que estiveram felizes. A partir de então, ele enfrenta uma incrível luta dentro de sua própria cabeça para que essas memórias continuem vivas dentro de si, em mais uma loucura sensível de Charlie Kaufman.
5 - Encontros e desencontros (Lost in translation,2003)
Bob Harris, um ator decadente vivido por Bill Murray, e Charlotte, jovem esposa de um fotógrafo vivida pela bela Scarlett Johansson, se encontram durante uma estada temporária no Japão, onde desenvolvem um singelo relacionamento.
Ok, você deve estar pensando..."não é tão deprimente assim..." mas é sim, pelo menos pra mim. Dói assistir esse filme.
6 - As pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)
Após a morte de sua mãe, dois irmão se reencontram e, através de cartas, descobrem um caso que sua mãe teve há vários anos com um fotógrafo da National Geographic, quando ambos haviam viajado com o pai. Ao invés de condenarem a mãe, eles tentam entender sua atitude, refletindo sobre os seus próprios casamentos. Indicado ao Oscar de Melhor Atriz, para Meryl Streep.
7 - Hora de voltar (Garden State, 2004)
Andrew Largeman é um ator falido em Los Angeles. Certo dia, um telefone de seu pai o faz voltar para sua cidade em New Jersey, onde ele terá que confrontar-se com demônios pessoais.
8 - O sol de cada manhã (The weather man, 2005)
Do diretor de O Chamado e Piratas do Caribe, conheça a história de Dave Spritz (Nicolas Cage), um repórter que passa por dois momentos totalmente distintos: enquanto sua vida pessoal vai de mal a pior, sua vida profissional nunca esteve tão boa.
9 - Magnólia (Magnolia, 1999)
Um filme complexo onde nove histórias de nove diferentes pessoas, aparentemente desconhecidas entre si, acabam cruzando-se em um dia qualquer no vale de San Fernando, na Califórnia. Contando com um elenco estelar, o filme tem um clímax extremamente intenso e arrebatador, onde tudo se conecta de forma perfeita.
Você nem precisa ver o filme para começar a chorar, basta escutar a trilha sonora de Aimee Mann.
10 - O filho da noiva (El hijo de la novia, 2001)
Rafael é um quarentão que separou-se da esposa há três anos e agora tem uma nova namorada. Também possui uma filha, a quem vai ver sempre que possível, com toda liberdade. Ele é dono de um restaurante, propriedade de sua família há muitos anos, que está passando por uma crise, devido à situação econômica na Argentina. Seu pai, um sujeito engraçado, de bem com a vida, tem um único arrependimento: não ter se permitido casar-se na igreja, por questão de crença (ou falta dela). E ele decide que já está na hora de fazer isso. O problema é que sua esposa tem Mal de Alzheimer, e mal pode reconhecer sua família. Junto com seu filho, eles devem apressar-se para realizar a cerimônia antes que a doença avance mais ainda.
Humm, com certeza até amanhã eu mudo de idéia quanto a uns 3 ou 4 desses filmes, mas foi o que deu para lembrar em poucos minutos...
E aí, vamos lá?? Um, dois, três e .......Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!! (Adeus mundo cruél!!)

8 comments:

Victor said...

Cara, você devia estar muito deprê quando assistiu a esses filmes. Pelo menos eu não achei deprimentes "O Filho da Noiva" e "Crash" (não tanto deprê, fala de um modo triste sobre a condição humana, mas também mostra que todos temos um coração). E o "Brilho Eterno..." pareceu até bonito, com um final de esperança sobre o amor, pois mostra que não importa o quanto duas pessoas queiram se afastar e se esquecer, acabam se reencontrando se o amor ainda existe.

Deni Meyer said...

Tá, eu tava deprê quando assisti a esses filmes...e quando escrevi o post também...

Vivi said...

Eu tenho a impressão de que o filme nem precisa ser deprê pra me fazer chorar ultimamente. Tô numa fase manteiga derretida, gente! vão ter que me aturar, viram?!

Deni Meyer said...

humm, o que posso te dizer?...tens uns dias que são melhores que outros...e te confesso que assim que botarem a propaganda de Natal do Zaffari no ar (mesmo que seja a mesma do ano passado) eu vou começar a aparecer de olhos vermelhos e inchados para trabalhar...que época bem deprimente é o Natal!!!

Vivi said...

Ai, é verdade, né?! dá uma melancolia!

Nessita! said...

ô listinha hein, Dé!

Alguns aí são de cortar os pulsos. Mas, com certeza, maravilhosos!

bjs

Deni Meyer said...

me puxei, eu sei...hehehehe

Victor said...

Eu tinha uma solução para a deprê do Natal, ia escrever aqui nos comentários. Mas a idéia me pareceu tão boa que vou guardar para um próximo post, a ser criado mais próximo da época natalina.
eheh